Por serem visíveis, os sintomas do tratamento de câncer com quimioterapia como queda de cabelo, mal-estar, cansaço e perda de peso são bem conhecidos. Pouca gente conhece, porém, os efeitos colaterais invisíveis que podem acometer os pacientes. Entre eles, a queda de imunidade ou neutropenia, na linguagem técnica. A condição afeta 34% dos pacientes com câncer de mama e mais da metade dos com linfoma.
Por esse motivo, a imuno-oncologia tem ganhado cada vez mais destaque no tratamento de câncer. Este tipo de terapia tem como objetivo potencializar o sistema imunológico, utilizando os anticorpos do próprio paciente ou produzidos em laboratório.
A imuno-oncologia é importante pois diminui o risco de o paciente adoecer após os ciclos da quimioterapia. Isso porque a terapia com as drogas quimioterápicas também pode atingir as células sadias, inclusive as da medula óssea. Elas são responsáveis por produzir os glóbulos brancos, espécie de “soldados” que defendem o organismo de infecções. Não raro, é necessário interromper o tratamento para tratar doenças secundárias.
Como a imuno-oncologia atua contra o câncer
Um dos motivos para as células cancerígenas se desenvolverem é por conseguirem driblar o sistema imunológico. Alguns tipos de imuno-oncologia marcam essas células, o que torna mais fácil para o sistema imunológico identificá-las e destruídas.
Outros tipos de imuno-oncologia estimulam as defesas do corpo a atacar as células cancerosas com mais eficácia. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), existem dois tipos principais de imunoterapia:
- A ativa, na qual administra-se substâncias estimulantes e restauradoras da função imunológica (imunoterapia inespecífica) e vacinas de células tumorais (imunoterapia específica) para intensificar a resistência ao crescimento tumoral;
- E a passiva, na qual anticorpos anti tumorais e células mononucleares exógenas são administradas para melhorar a capacidade imunológica de combate ao câncer.
Atualmente, exames específicos são capazes de identificar quais substâncias naturais podem melhorar a função do sistema imunológico e são mais eficazes para o tratamento do câncer com base na imuno-oncologia.
Como melhorar a imunidade de pacientes oncológicos
Além da imuno-oncologia com substâncias específicas para o fim, outros hábitos podem ser adotados no cotidiano de pacientes com câncer ajudam a melhorar a imunidade.
O paciente em quimioterapia pode evitar contaminação se seguir cuidados simples, entre eles:
- Lavar as mãos com frequência;
- Evitar áreas em construção;
- Evitar lugares onde pode haver muitos fungos no ar;
- Usar máscaras ao sair de casa;
- Evitar comer fora de casa;
- Evitar aglomerados e multidões;
- E, se o paciente souber que sua contagem de neutrófilos (um tipo de leucócito que atua no combate às infecções por fungos e bactérias) está abaixo de 500/mm3, é recomendável evitar ter relações sexuais.
Os cuidados com a alimentação também são importantes e podem ser considerados uma forma de imuno-oncologia. Comer a cada três horas, consumir no mínimo três porções de frutas e legumes por dia, preferir alimentos integrais, beber ao menos 1,5 Litros de água por dia e variar as fontes proteicas entre carne, frango, peixe e ovo estão entre as medidas que podem ser tomadas por pacientes em tratamento de câncer.
Além disso, exames como o Onconomics Plus possibilitam ao Médico entender sobre quais substâncias são eficazes na imuno-oncologia para cada paciente específico. O procedimento é simples, rápido e indolor e abrange todos os tipos de câncer.