O adenocarcinoma é um tipo de câncer que afeta as glândulas e o tecido epitelial dos órgãos excretores. O termo é derivado de “adeno”, que significa glândula, e “carcinoma”, que descreve um câncer epitelial. É o tipo mais comum de câncer. Entre os principais órgãos afetados estão as mamas, a próstata, o útero, o estômago e o cólon.
Em geral, o caráter agressivo e o crescimento rápido do tumor dificultam o diagnóstico de adenocarcinoma e o tratamento. Com base nos sintomas, o médico pode solicitar exames de sangue e ultrassom, radiografia, e ressonância magnética para realizar o diagnóstico de adenocarcinoma.
Se possível, deve ser realizada uma biópsia para o diagnóstico histológico. Ele divide o câncer em três classificações:
- Bem diferenciado – possui estrutura própria e pouca capacidade invasiva, é o tipo com melhor prognóstico;|
- Moderadamente diferenciado – possui um grau maior de invasão do tecido ao redor;|
- E pouco diferenciado – tipo mais invasivo, com anormalidades no processo de diferenciação com as células normais do organismo.
Como a localização do adenocarcinoma influencia o tratamento
Para o tratamento do adenocarcinoma, quanto antes for identificada a presença e a localização do tumor, melhor. Isso porque este tipo de câncer costuma ser bastante agressivo, com alto risco de metástases e baixas chances de cura.
As opções de tratamento para o adenocarcinoma variam conforme a localização do tumor, mas incluem radioterapia, quimioterapia e a retirada total ou parcial do tumor com cirurgia. Veja os principais tipos de adenocarcinomas e as opções de tratamento:
Próstata
Praticamente todos os casos de câncer de próstata são classificados adenocarcinomas. Por ter lenta evolução e nem sempre gerar sintomas, costuma ser descoberto somente em exames de rotina como o PSA ou o de toque retal.
O tratamento consiste em radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia. Em alguns casos, especialmente quando a doença é diagnosticada tardiamente, pode haver necessidade de retirada cirúrgica da próstata.
Útero
Entre 10% e 15% dos cânceres de colo do útero são considerados adenocarcinomas. O tratamento depende do estágio em que se encontra a doença, além da localização exata do tumor, a idade da paciente e a condição física geral.
As opções incluem criocirurgia, cirurgia a laser, histerectomia, radioterapia e quimioterapia.
Estômago
Quase 90% dos cânceres de estômago são adenocarcinomas. Em geral, está relacionado a gastrites ou úlceras, e pode gerar sintomas como perda de apetite, má digestão, dor no estômago e anemia.
O tratamento inclui radioterapia e quimioterapia, mas não raro, a única chance de cura vem da retirada completa do tumor através de cirurgia.
Intestino
A maioria dos cânceres colorretais são adenocarcinomas. Assim como o câncer de próstata, costuma ser assintomático nos estágios iniciais, dificultando o diagnóstico. Mas sintomas como dor abdominal, prisão de ventre ou diarreia, e presença de sangue nas fezes podem ser sinais da presença do adenocarcinoma.
O tratamento inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia biológica, na qual é inserido no organismo um anticorpo que torna o corpo resistente à disseminação da doença.
Além de ajudarem a diagnosticar o câncer de forma mais rápida e eficaz, exames já disponíveis no mercado brasileiro, como o Onconomics Plus permitem a identificação do perfil completo do tumor, o que auxilia na determinação do tratamento.
Com ele, é possível analisar como as células malignas crescem, se multiplicam, desenvolvem novos vasos sanguíneos, proliferam em outras regiões (metástases), o que as alimenta e o que as inibe, e com isso determinar a melhor estratégia para combater o tumor. Se você deseja realizar o exame, não deixe de informar ao seu Médico Oncologista.